Por Vanessa Ribeiro
Profissionais do Ambulatório Trans participaram, nesta quinta-feira (14), da terceira edição do projeto Diversiarte. A ação aconteceu na Casa FloreSer, no bairro Mata, em São José de Ribamar, beneficiando as pessoas atendidas pela casa e também a comunidade do entorno.
Uma das pessoas que buscou o atendimento do Ambulatório Trans foi a artesã Una Albuquerque, de 23 anos. “Vim buscar a retificação do meu nome e também atendimento médico”, afirmou.
O Ambulatório Trans, localizado na Policlínica Cohatrac, faz parte da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e é gerenciado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh). O equipamento oferta atendimentos a pacientes T (Travestis e Transexuais), com uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, endocrinologista, psicólogos, assistente social, enfermeiros e fonoaudiólogos.
“O ambulatório trans está fazendo aqui na ação atendimento psicossocial, além de abrir prontuário de pacientes trans e direcionar para o ambulatório”, destacou a diretora geral da Policlínica Cohatrac, Ingrid Campos.
A ação Diversiarte, organizada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), por meio da coordenação estadual de promoção de direitos da população LGBT+, ofertou diversos serviços como vacinas, retificação nome e gênero para pessoas trans e travestis, segunda vida de certidão de nascimento, carteira de trabalho, orientação de saúde bucal, testes rápidos e atendimentos jurídicos da Defensoria Pública do Estado.
“A Casa FloreSer é a única unidade de acolhimento para pessoas LGBT+ do Maranhão e é da Sociedade Civil. A gente enquanto Secretaria de Direitos Humanos, por entender que o acesso aos direitos é uma coisa muito básica e importante, trouxe o mutirão de serviços, não só pensando nas pessoas que estão acolhidas na casa, mas na comunidade em geral”, afirmou o coordenador estadual de promoção de direitos da população LGBT+ da Sedihpop, Ricardo Lima.
A diretora da Casa FloreSer, Raissa Mendonça, destacou a importância da ação. “Ações afirmativas como essa ativam a nossa existência. Quando a gente recebe nossos parceiros dessa forma, a gente vê que a nossa luta por garantias de direitos fundamentais da nossa comunidade não está sendo em vão. Hoje nós estamos felizes com os parceiros que se deslocaram até a nossa instituição para ofertar acesso aos serviços públicos. Isso para nós é muito realizador”, frisou.
Daucyana Castro