Em comemoração ao Dia Mundial da Voz, a equipe do Hospital Aquiles Lisboa (HAL) promoveu rodas de conversa, assim como orientou os usuários do serviço sobre os cuidados de preservação da voz, na unidade. A ação faz parte do projeto Terça Feliz do hospital.
Na unidade da rede da Secretaria de Estado de Saúde (SES), a coordenadora do Serviço Social do HAL, Nathália Araújo, destacou os benefícios do projeto Terça Feliz. “O nosso trabalho busca atender demandas sociais. Agimos em caráter pedagógico, voltado para educação em saúde. Os resultados são intervenções por meio de projetos como o Terça Feliz. E no Dia Mundial da Voz isso não poderia ser diferente. Afinal de contas, nós usamos a voz para quase tudo e precisamos saber como cuidar dela corretamente”, pontuou.
Durante a ação, nesta terça-feira (16), a fonoaudióloga do HAL, Ruth Oliveira, enfatizou que no Dia Mundial da Voz, é necessário lembrar os cuidados de preservação da voz, ficando alerta às alterações que podem ser sinais de doenças. “A voz é o que nos identifica. Ela é um dos vários meios que utilizamos para nos expressar e apresentar às outras pessoas. Fazer o mau uso dela, como gritar, não ingerir água com regularidade, ou fazer esforço quando a voz é de pouca projeção, pode acarretar problemas como nódulos, pólipos e até o câncer de laringe”, destacou.
Natural de Bacabal, Jaqueline Iris de Sousa, 21 anos, realiza tratamento para hanseníase no HAL. Na ocasião, participou das ações da Terça Feliz. “Algumas das coisas que foram ditas eu já coloco em prática, como beber água regularmente, tratar de doenças respiratórias, além de evitar fazer esforços para a garganta como o pigarro e gritar. A gente deve lembrar que a voz não é apenas uma questão de saúde. Nós que estamos em processo de tratamento precisamos de pessoas que usem sua voz para dizer coisas incentivadoras e não o contrário. O bom uso da voz pode ajudar pessoas”, destacou Jaqueline.
Terça Feliz
O projeto Terça Feliz foi idealizado pelo Núcleo de Serviço Social da unidade. A ação é realizada em conjunto com a Supervisão Multidisciplinar, composta por psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros e médicos. Além das rodas de conversa, o projeto realiza oficinas de música, de arte, cinema, educação em saúde, entre outros.
Daucyana Castro