População busca por prevenção do câncer de mama nas unidades de saúde. Com o objetivo de promover o diagnóstico precoce, o Hospital Geral da Vila Luizão iniciou programação alusiva à campanha Outubro Rosa.
“Nossa programação busca conscientizar as mulheres de que o autoexame pode salvar a sua vida. Portanto, queremos alertar para a importância do toque das mamas, do autoconhecimento do corpo, aumentando as chances de detecção e cura em caso de a doença estar no início. A prevenção sempre será a melhor ferramenta contra o câncer”, disse a diretora geral do Hospital Geral da Vila Luizão, Márcia Santos Melo.
Diariamente a unidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) faz atendimentos ginecológicos, bem como consultas de preventivos com o serviço de enfermagem. Por mês, são feitos em média 600 atendimentos em ginecologia e 200 preventivos. Para o Outubro Rosa, a expectativa é que seja acrescido a este quantitativo mais 400 atendimentos com ênfase na detecção de sinais e sintomas do câncer de mama.
Na programação alusiva ao Outubro Rosa, a unidade promove palestras, o fortalecimento da vigilância contra o câncer e o incentivo à mudança de estilo de vida. A programação da quarta-feira (9) contou com a apresentação do Coral Vozes da UNABI/UEMA, regido pelo maestro Francisco Newmam. Também foi realizada a palestra “A importância do autoexame na prevenção ao câncer de mama”, com direito a momento de beleza e estética. Na quinta-feira (10), as ações educativas trazem os temas “Como prevenir o câncer de mama e colo de útero” e “Prevenir é um ato de amor”.
Segundo a coordenadora de enfermagem, Regiane Cutrim, é necessário sensibilizar quanto ao autoexame. “Quando a mulher busca observar as mudanças surgidas em seu corpo, ela aprende a ter um olhar diferenciado e a estar atenta para a qualidade da saúde própria”, destacou.
A coordenadora de Fisioterapia da unidade, Marina de Albuquerque, de 35 anos, recebeu, no ano passado, o diagnóstico positivo para câncer de mama. “Eu notei alterações e pequenas ‘fisgadas’ em uma das minhas mamas durante o autoexame no banho. A partir dali procurei o meu ginecologista para ter os devidos encaminhamentos. Hoje sou declarada curada, mas só tive êxito porque tenho o hábito de fazer periodicamente o toque do meu corpo como forma de observar mudanças e alterações”, afirmou.
Marina de Albuquerque acrescentou ainda que em decorrência do seu histórico familiar, que é de câncer de ovário, foi necessário fazer a histerectomia, procedimento cirúrgico que faz a remoção do útero. “Sou casada e tenho uma filha de seis anos, e por conta da quimioterapia, corria o risco de ficar estéril. Então, por já ser mãe, e como forma de evitar que o câncer retornasse, a cirurgia foi a única opção, ainda mais por conta do histórico familiar de câncer”, salientou.
Para a paciente Giovana Silva dos Santos, de 44 anos, a iniciativa do hospital é indispensável. “Para nós mulheres é incentivador ouvir o depoimento de outras que tiveram o câncer e sobreviveram a ele. Este ano eu já fiz o meu exame de mamografia, mas depois de hoje, irei reforçar o autoexame”, comentou.
FONTE: ma.gov.br
Eduardo Ericeira