O secretário de Industria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, e representantes do Sindicato das Indústrias de Gesso do Maranhão (Sindusgesso), estiveram reunidos, nesta terça-feira (11), com a direção geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Brasília, para tratar sobre pautas em prol do polo gesseiro de Grajaú, localizado na região Sul do estado.
Durante o diálogo, Simplício Araújo destacou as principais reivindicações do setor, como processos paralisados e a falta condições de trabalho para os técnicos do DMPN no Maranhão. O Governo do Estado propôs ao DMPN, um termo de cooperação técnica para que o Executivo Estadual possa colaborar com a estrutura para que os técnicos do DMPN possam acompanhar o processo de produção de gepsita em Grajaú.
A proposta foi bem recebida pelo diretor-geral do DNPM, Victor Hugo Bicca, que afirmou que o órgão tem total interesse em unir esforços junto ao Estado para agilizar os processos de Grajaú, contribuindo para o desenvolvimento de toda a região. “Faremos uma força tarefa para tratar especificamente das demandas do polo gesseiro e proporcionar um ambiente favorável”, disse.
A agenda faz parte dos encaminhamentos de uma recente reunião entre o governador Flávio Dino e os produtores do polo gesseiro, que visa desenvolver a produção de gepsita na região de Grajaú, considerada a segunda maior produtora de gesso do país e que conta com seis mineradoras, 16 fábricas de gesso e 60 fábricas de placas, perdendo apenas para Recife.
Para o presidente do Sindusgesso, Carlos Araújo, a reunião elencou uma série de avanços para o segmento que, concretizadas, vão ajudar toda a cadeia. “Saímos dessa reunião muito satisfeitos. Mais uma vez o Governo do Maranhão tem nos auxiliado, ajudando nas demandas do polo gesseiro”, afirmou Carlos Araújo.
Segundo o secretário Simplício Araújo, o objetivo é minimizar os entraves para que aumente a produção de gesso em Grajaú, atendendo mais mercados, como no caso do Mato Grosso, que atualmente tem uma grande demanda por gesso agrícola. “Nossa intenção é fomentar esse segmento para que a produção aumente e para que mais emprego e renda sejam gerados”, afirmou. Ele ressaltou que o Governo também estuda alternativas para atender demandas antigas do setor: a falta de mão de obra qualificada e contribuir para o avanço tecnológico.
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Daucyana Castro