Os hospitais de Câncer do Maranhão, na Madre Deus, e Presidente Vargas, na Jordoa, passarão por reformas que irão garantir mais qualidade, conforto e um ambiente adaptado às necessidades dos pacientes assistidos nos equipamentos da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
No Hospital de Câncer, a reforma da recepção principal foi iniciada e, quando for concluída, garantirá maior acessibilidade aos pacientes, inclusive portadores de deficiência. As obras, que também abrangeram a parte estrutural da sala de mamografia e outros setores, estão sendo executadas com recursos da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e devem ser concluídas até o fim do mês. Outras intervenções no prédio serão realizadas nos próximos meses, seguindo um outro cronograma ainda em planejamento.
A direção da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), que gerencia as unidades, esteve nos dois locais, na sexta-feira (7), para vistoriar as obras já iniciadas e identificar a estrutura que passará por reforma.
“Estamos com diversas reformas e intervenções, e temos como principal tarefa, orientada pelo secretário Carlos Lula e pelo governador Flávio Dino, que o Hospital de Câncer melhore a sua infraestrutura para que possa melhorar o seu atendimento. Então, o objetivo é sempre a qualidade do serviço entregue para a nossa população”, destacou o presidente da EMSERH, Marcos Grande.
A visita também foi acompanhada pela superintendente de Atenção à Saúde da SES, Jamilly Pontes, e os diretores administrativo e clínico da EMSERH, Will Mesquita e Vânia Martins.
Para a diretora administrativa do Hospital do Câncer, Ana Flávia Lustosa, a reforma na unidade vai garantir um melhor acolhimento aos pacientes. “Essa é a intenção: melhorar o acolhimento para que esse paciente seja bem recebido. Até porque já é tão difícil a situação do diagnóstico, então a gente tem que tentar dar esse conforto e essa qualidade para os pacientes”, afirmou.
O diretor clínico da unidade, José Klerton, também ressaltou a importância de que os mais de mil atendimentos diários no hospital ocorram em um ambiente mais organizado. “O que a gente espera é agregar valor à população, na medida em que ela vai ter um ambiente mais saudável, mais organizado, mais bonito, para que ela possa se sentir realmente acolhida no momento que ela venha marcar um exame, uma consulta, agendar algum procedimento”, avaliou.
Com mais de 6.400 pacientes regulares, o Hospital Presidente Vargas, que atende também pessoas que vivem com HIV/Aids, passará por reformas em sua estrutura. A primeira etapa, que será iniciada no dia 17, abrangerá o prédio do ambulatório, envolvendo pintura, telhado, parte elétrica, muro, guarita e fachada do prédio. A previsão de conclusão da obra, que será realizada com recursos da EMSERH, é de 30 a 45 dias.
Na segunda etapa, será reformado o prédio da enfermaria, envolvendo pintura, móveis e parte elétrica.
A diretora geral da unidade, Leyna Melo Lima, reforçou que, durante a reforma, os pacientes continuarão recebendo tratamento. “Com uma estrutura física reformada e mais adequada, a gente vai conseguir otimizar o fluxo de todo o processo de trabalho, o que vai impactar diretamente na assistência do nosso usuário. A reforma vai ocorrer em todo o ambulatório do Serviço de Atendimento Especializado de HIV/AIDS e também nas enfermarias”, explicou.