21 de julho de 2017

Núcleo de Qualidade da EMSERH utiliza técnica usada em países como Dinamarca

Projeto de humanização implantado no Hospital Macrorregional de Coroatá pelo Núcleo de Qualidade da EMSERH utiliza técnica usada em países como Dinamarca e que melhora os sinais vitais dos bebês, entre outros benefícios

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Bebê recém-nascido em incubadora com polvo de crochê: projeto de humanização é uma inovação no Hospital Macrorregional de Coroatá

A equipe do Núcleo de Qualidade da EMSERH implantou um projeto de humanização eficaz no Hospital Macrorregional de Coroatá, que deverá ser estendido a outras unidades de saúde no Maranhão. Voltado para crianças prematuras, emprega polvos de crochê, nas incubadoras para melhorar o quadro clínico dos bebês.

“Essa mesma técnica é empregada na Dinamarca, com resultados excelentes. E no Brasil, os resultados também foram significativos”, informou Alessandra Mesquita, especialista em Qualidade.

 

Conforme Alessandra Mesquita, os bonecos são feitos de crochê, com quatro tentáculos. Maiores que as crianças, os polvos envolvem os bebês e evitam acidentes e choques nas paredes da incubadora. Em Coroatá, o projeto foi implantado com o apoio do médico (pediatra e neonatologista), Iderico José da Silva, que fez a doação de seis polvos. Os polvos foram confeccionados em fios 100% algodão e com enchimento de fibra siliconada, que facilita a esterilização.

 

 

 

 

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“Temos diversos perfis de bebês prematuros e os tentáculos do polvo se assemelham ao cordão umbilical da mãe. Com isso, eles se sentem protegidos. Os relatos são de melhora nos sinais vitais e ganho de peso mais rápido. Além disso, o polvo evita que eles puxem a sonda e tubos ”, detalhou Alessandra acrescentando que a técnica tem objetivo de acalmar os bebês prematuros. Após serem higienizados e esterilizados, são colocados dentro da incubadora.

Alessandra Mesquita disse ainda que, para evitar qualquer problema de saúde nos bebês, os bichinhos de crochê precisam ser esterilizados a cada ciclo de 5 a 7 dias – ou antes, se houver necessidade.

Daucyana Castro