Na última quarta-feira (25), o Governo do Estado promoveu, no Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco, no município de Timon, mais uma etapa do Programa Mais Cirurgias, com a realização de intervenções cirúrgicas de vesícula. O programa é executado em unidades da rede estadual de saúde com o objetivo de ampliar a oferta de cirurgias e reduzir o tempo de espera pelos procedimentos, beneficiando a população maranhense nas mais diversas regiões.
Uma das pacientes beneficiadas em Timon foi Rosa Gomes Ferreira, de 48 anos. Segundo ela, esta quarta-feira foi o grande dia de sua vida “Expectativa grande, um grande dia. Esperei muito por este momento, é a realização de um sonho. Foi tudo muito rápido, cheguei e fiz a ficha, em seguida fui encaminhada para fazer a cirurgia. Os profissionais são acolhedores e atenciosos, estou muito feliz”, comemorou a dona de casa.
Ainda para este mês de novembro estão previstas outras duas ações. No sábado (28), serão realizadas mais dez cirurgias de vesícula e, na segunda (30), serão mais 15 procedimentos urológicos, em alusão ao Novembro Azul. Desde setembro, os mapas cirúrgicos do Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco foram intensificados devido ao Programa Mais Cirurgia. A estratégia foi traçada com o objetivo de diminuir a demanda pelas cirurgias especializadas, a exemplo de urologia, cirurgias pediátricas e ginecológicas, que são as maiores demandas da unidade, que é administrada pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).
“Zeramos a fila das cirurgias pediátricas. Atualmente não existe demanda reprimida. Com as ações que ainda vamos promover este mês de novembro, vamos conseguir nos aproximar de zerar a demanda reprimida das cirurgias de urologia. Estamos potencializando as demandas da cirurgia geral, criamos um mapa extra para cirurgias de vesícula e hernioplastia, que são as demandas mais comuns dentro da cirurgia geral”, disse o diretor clínico do Hospital Regional de Timon, Candilberto Filho.
“Desta forma, o Programa Mais Cirurgia cumpre um papel social fundamental, que é o de diminuir os impactos negativos trazidos pela pandemia no que diz respeito a marcação das cirurgias eletivas”, destacou Candilberto Filho.
Eduardo Ericeira