Visando o fortalecimento da assistência ao pré-natal na Região Tocantina, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), tem oferecido às gestantes de alto risco o serviço de fisioterapia, no Hospital Regional Materno Infantil (HRMI). O serviço está disponível desde outubro de 2021 e, em média, 120 gestantes são atendidas por mês.
Segundo a fisioterapeuta do HRMI, Larissa Pompeu e Silva, dentre outros benefícios, a fisioterapia no pré-natal promove melhora postural, ajuda na redução das câimbras e inchaços, diminuindo as dores na coluna; nas articulações, auxilia de uma forma geral no controle dos desconfortos dos músculos esqueléticos, prevenindo dores e evitando um trabalho de parto prolongado.
“Logo nos primeiros atendimentos conseguimos promover alívio das dores de uma maneira geral, promovendo uma respiração mais eficiente, a diminuição das câimbras entre outras queixas frequentes relatadas pelas gestantes. Assim, estamos contribuindo para uma melhor qualidade de vida nesse período”, ressaltou a fisioterapeuta Larissa Pompeu e Silva.
A secretária executiva Silvia Oliveira, de 35 anos, está na 33° semana de gestação. Nas semanas que antecedem a chegada de Samantha, a mamãe não fica parada e capricha nos exercícios de fisioterapia. Paciente dedicada, Silvia segue as orientações das fisioterapeutas e tem as melhores expectativas para o tão sonhado dia do parto.
“Estou me preparando para o parto normal e a fisioterapia tem me ajudado a conhecer os limites do meu corpo, a me sentir mais segura para esse momento. Antes da fisioterapia eu sentia muita dor na minha lombar, estava com inchaço e agora já melhorou bastante. Além de tudo isso, estou bem mais disposta para realizar minhas tarefas do dia”, destacou.
Ana Carolina Leite está com nove semanas da segunda gestação. Diferente da primeira, ela procurou desde cedo fazer fisioterapia e já sente os benefícios. “A gente se sente mais confiante em fazer qualquer tipo de movimento. Meu cansaço diminuiu e estou mais disposta. A fisioterapia tem me ajudado bastante e espero fazer até o fim da minha gestação”, afirmou.
Adriana Graumke, de 26 anos, está no sexto mês de gestação e sente no corpo os inúmeros benefícios da fisioterapia. “Antes, eu sentia muita dor dos lados da barriga, nas costas, não conseguia nem me abaixar direito e depois dos exercícios melhorei bastante”, disse.
Para ter acesso ao serviço, a gestante precisa ser diagnosticada como de alto risco e encaminhada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) onde faz o pré-natal. No HRMI, passam por uma nova avaliação e, se for confirmado que a gestação é de alto risco, passam a fazer o acompanhamento com médicos e também com a equipe multidisciplinar da unidade, que conta com fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista e assistente social.
Daucyana Castro