Por Vanessa Ribeiro
O Governo do Estado segue investindo na melhoria e na modernização dos serviços ofertados nos hospitais da rede estadual. Cirurgias que antes eram realizadas apenas na rede privada, hoje também são realizadas nos hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A cirurgia realizada nesta semana pela aposentada Maria Tereza Serra, de 65 anos, é um exemplo disso.
Hipertensa, diabética, com ferida de difícil cicatrização no pé direito, a paciente chegou ao ambulatório do Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), com diagnóstico de oclusão de artéria ilíaca direita, além de estenose crítica de artéria femoral superficial, que é o estreitamento anormal do vaso levando a uma redução do fluxo sanguíneo. O risco de amputação do pé era muito grande.
Após a realização dos exames pré-operatórios, dona Maria passou pelo procedimento cirúrgico denominado Angioplastia por stent de artéria ilíaca e Angioplastia por balão de artéria femoral superficial, que tem a vantagem de ser menos invasiva e com recuperação mais rápida. É realizada através de uma punção na pele, por onde um pequeno balão é guiado por meio de um cateter até a artéria comprometida e inflado e desinflado para desobstruir o vaso.
“Com a cirurgia, conseguimos revascularizar a região, impedindo a amputação do pé. A paciente já recebeu alta hospitalar e agora é só tomar os devidos cuidados para plena cicatrização”, afirma o cirurgião vascular, Matheus Cavichioli, responsável pelo procedimento.
O presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, ressalta o compromisso da empresa em levar serviço e atendimento de qualidade à população. “Trabalhamos dia após dia para oferecer o que há de melhor e mais moderno aos usuários dos nossos serviços. Este tipo de procedimento realizado no HCI antes só era feito em hospitais particulares. Com certeza, houve um grande avanço na rede do SUS. Quem é atendido em qualquer dos hospitais gerenciados pela EMSERH pode ter certeza que receberá um atendimento de muita qualidade”, frisou.
Agradecida, Lidiane Serra, filha da paciente, afirma que o pior já passou e agora é só aguardar a recuperação para a mãe voltar a levar a vida normalmente, sem dor. “Minha mãe sentia muita dor no pé desde que machucou há cerca de três meses. Ela é diabética e por isso não cicatrizava. Fomos em outro hospital mas lá só fizeram um exame, não trataram. Foi quando viemos aqui no HCI na consulta ambulatorial e graças a Deus em pouco tempo chamaram minha mãe para operar. Agora é só aguardar a recuperação. Estamos muito felizes e agradecidas pelo atendimento aqui no hospital”, disse.
Daucyana Castro