A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) iniciou, nesta terça-feira (3), a chamada para comprovação do restante da documentação dos candidatos classificados e aprovados no edital de processo seletivo simplificado, lançado no dia 14 de Outubro, para trabalhar nas seguintes unidades da Rede Estadual de Saúde: Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen/MA), Central de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar), Unidade Mista do Maiobão e Hospital Presidente Vargas.
Nesses primeiros dias (3 e 4 de novembro), a apresentação é para os 224 profissionais convocados para atender a demanda do Hospital Presidente Vargas. No total são 17 áreas, sendo: Assistente Social (4 profissionais); Auxiliar Administrativo (22); Auxiliar Serviços Gerais (6); Enfermeiro (29); Enfermeiro Nefrologia (3); Enfermeiro UTI (15); Farmacêutico (2); Farmacêutico Bioquímico (2); Fisioterapeuta (20); Fonoaudiólogo (2); Maqueiro (10); Motorista de Ambulância (8); Nutricionista (4); Porteiro (5); Psicólogo (5); Recepcionista (9) e Técnico de Enfermagem (78).
Na próxima quinta-feira (5), será a entrega da documentação para a Unidade Mista do Maiobão, Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (LACEN/MA) e Central de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar) – Unidade São Luís, de 8h às 19h no local em que consta no edital para cada unidade.
Até o final deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), lançará por meio da Emserh, novo edital para concurso público que vai selecionar cerca de seis mil profissionais para cadastro de reserva em todas as áreas. Dessa forma, as Organizações Sociais (Os) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), terão um banco de profissionais disponíveis para trabalhar nas unidades de saúde do Estado. “A SES reitera o compromisso de garantir a impessoalidade do SUS. Esse processo de seleção onde o candidato para o cargo é escolhido tão somente pelo seu desempenho objetivo no certame, traz resultados melhores e em curto prazo para a administração pública”, garante o subsecretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
A fisioterapeuta Adriana Rolim, de 29 anos, conta que ainda não havia participado de um processo seletivo nesse molde aplicado pela Emserh, e que está feliz pela oportunidade de começar a trabalhar por mérito curricular. “Esse seletivo abriu oportunidades para muitos que precisavam, mostrando a verdadeira situação dos candidatos comprovada por meio dos títulos. Essa é uma chance que muitos não tinham e que agora podem ter acesso ao mercado de trabalho. Enquanto profissional meu sentimento é de realização”, afirma Adriana.
A técnica de enfermagem Telma Dourado, de 56 anos, também foi entregar os exames médicos pré-admissionais, mas retornará por falta da carteira de saúde e atestado de boa conduta. Para ela cumprir a risca às exigências é uma forma de mostrar o comprometimento do processo seletivo com todos os profissionais. “Vou retornar com os dois documentos que estão faltando, pois preciso desse emprego. O seletivo foi uma necessidade, pois realmente as unidades estavam precisando dessa capacitação profissional”, conta a técnica.
Félix Pinheiro, de 42 anos, é um dos 10 maqueiros convocados para trabalhar no Hospital Presidente Vargas. Nessa fase de comprovação da documentação ele diz observar o que em anos de profissão ele não via: “uma valorização do profissional que trabalha pela saúde”. “Trabalho como maqueiro há muito tempo. Ser selecionado é uma forma de se sentir valorizado, independentemente da profissão que temos. Vejo esse seletivo como um começo notório desse governo em querer dar oportunidade para todos”, disse Félix Pinheiro.
Daucyana Castro