A empresa Terminais Marítimos de Pernambuco S/A (Temape) assinou, recentemente, com o Governo do Maranhão a escritura do terreno para a instalação de um terminal de armazenamento de líquidos. A empresa, que já atua com a distribuição de combustíveis no estado, inicialmente, iria investir R$ 80 milhões no projeto, mas agora prevê um montante de R$ 100 milhões.
O investimento está sendo viabilizado por meio de tratativas coordenadas pela Secretaria de Indústria e Comércio (Seinc), como parte da política de atração de investimentos desenvolvida pelo Governo. As obras estão previstas começar ainda este ano e as instalações serão construídas na área do Distrito Industrial de São Luís, próximo ao Porto do Itaqui, onde serão gerados 80 empregos.
“Com a execução dessas tratativas, estamos atraindo investimentos para o Maranhão e expandindo o setor de Tancagem no estado. Com a execução das políticas de atração e expansão de investimentos, estamos contribuindo para a geração de emprego, renda e contribuindo para o desenvolvimento do estado”, afirmou o secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
O secretário disse, ainda, que foram realizadas uma série de discussões, a fim de que o grupo assegure a contratação de mão de obra e de empresas locais, durante a execução das obras e operação do terminal. Além de contrapartidas, como participação no Programa ‘Maranhão Mais Produtivo’ e ‘Escola Digna’, que substitui escolas de taipa por estruturas de alvenaria.
Com o investimento, a Temape expande sua estrutura de mercado. Fundada em 1998, a empresa é constituída por Grupos Empresariais que reúnem oito unidades industriais de açúcar, álcool e energia nas regiões Nordeste (Pernambuco, Alagoas e Piauí), Centro-Oeste (Goiás) e Sudeste (São Paulo).
Modal de transportes
Além da Temape, recentemente a Raízen, anunciou um investimento na ordem de R$ 200 milhões. Um dos atrativos, além das ações de Governo, está relacionado às facilidades de logística de distribuição encontradas no Maranhão e atreladas ao Porto do Itaqui, que facilitam a internação dos granéis líquidos em todo território brasileiro por meio de rodovias e pelas ferrovias Transnordestina, Estrada de Ferro Carajás e Ferrovia Norte Sul e a utilização de tecnologia de transbordo de navios, complementando a cadeia logística.
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