A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) completa, nesta sexta-feira (17), cinco anos de atuação como gerenciadora de cerca de 70% das unidades da rede estadual de saúde. Neste ano de 2020, a empresa pública, que passou a funcionar efetivamente na gestão do governador Flávio Dino, tem enfrentado um grande desafio na gestão dos equipamentos hospitalares, que têm sido utilizados de maneira estratégica no combate à pandemia no novo coronavírus no Maranhão.
De acordo com o presidente da EMSERH, Marcos Grande, o principal papel da empresa pública é gerir as unidades de saúde de forma eficiente, nos moldes preconizados pelo Sistema Único de Saúde e executados, em nível estadual, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para ele, esse papel tornou-se ainda mais desafiador com a necessidade de enfrentamento do COVID-19.
“No momento em que vivemos uma pandemia sem precedentes, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde mostra-se primordial, pois o SUS tem sido estratégico no combate ao coronavírus em todo o país. Nesse sentido, nós avaliamos que a EMSERH tem desempenhado a sua função de gerenciadora da maior parte das unidades do estado seguindo a visão do governador Flávio Dino de garantir a qualidade dos serviços de saúde ofertados para a população. Estamos enfrentando um grande desafio, com a pandemia do coronavírus, mas acredito que sairemos ainda mais fortalecidos”, destacou.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a EMSERH tem desempenhado seu papel com qualidade, tornando-se referência para outros estados. “A EMSERH gerencia a maior parte das nossa unidades de saúde e comprova que eficiência, economicidade e qualidade podem vir de empresa pública. A empresa tornou-se referência de gestão para Secretarias de Saúde do país. São cinco anos investidos em qualificação dos nossos profissionais e serviços bem avaliados pelos usuários na capital e interior”, ressaltou
A rede gerenciada pela EMSERH inclui as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que, nesse momento, têm sido um dos principais equipamentos na identificação de casos suspeitos do novo coronavírus. Outras unidades estratégicas são o Hospital Genésio Rêgo, reformado e ampliado para receber casos graves da doença, e o Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), assumido no início deste mês também para receber esses pacientes.
Além de possuir contrato com a SES para administrar cerca de 45 unidades – entre hospitais e UPAs, na capital e no interior do estado, Laboratório Central (Lacen) e o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar) –, a EMSERH também gerencia, por meio de contrato com a Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (Segep), o ambulatório do Hospital do Servidor. A Empresa também possui contratos com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e Secretaria de Estado da Mulher (Semu) para execução de serviços de apoio no sistema prisional e na Carreta da Mulher, respectivamente.