Por Daucyana Castro
A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), adaptada à realidade das restrições impostas pelo enfrentamento à pandemia de Covid-19, reforçou o uso da tecnologia como ferramenta importante no acompanhamento das unidades de saúde gerenciadas pela empresa no Maranhão. O diálogo com gestores e colaboradores, através de aplicativo, proporcionou manter a orientação e dinâmica necessárias ao bom funcionamento das unidades. A EMSERH administra 58 unidades de saúde no estado.
Antes da pandemia, eram realizadas em média de duas a três viagens por mês, atingindo de quatro a cinco municípios, com o envolvimento de seis colaboradores diretos para cada cidade. Com as videoconferências o cenário mudou. O próximo passo é a realização de capacitações à distância.
“Um ganho muito grande e com uma boa aceitação das equipes. Além disso, é uma iniciativa que reduz custos e otimiza o trabalho que vem sendo desenvolvido”, acrescentou o presidente da EMSERH, Marcos Grande.
As videoconferências tornaram-se essenciais para manter o funcionamento das reuniões e orientações com as lideranças. A responsabilidade de conduzir este processo tem sido desenvolvido pelo Setor de Gestão e Qualidade, responsável pela montagem das unidades de saúde antes mesmo das inaugurações, organização dos setores, implementação do fluxo de atendimento, seleção de colaboradores, entre outros. Além de acompanhar posteriormente todo o funcionamento das unidades. O setor possui profissionais de várias especialidades, como enfermagem, fisioterapia, farmácia, serviço social, hotelaria e psicologia.
A adoção de videoconferência reduziu custos para a empresa, diminuindo consideravelmente recursos com deslocamento e estadia. A economia de dinheiro, e também de tempo, favorece a participação dos profissionais e servidores que vivem localidades distantes da capital.
“Para fazer chegar a informação em Carutapera ou São João dos Patos, por exemplo, seria quase um dia de viagem. Pelo meio virtual em uma única reunião, consigo reunir gestores de mais de 20 municípios e prestar assistência. O feedback tem sido muito positivo”, avaliou Talita Portella, gerente de Gestão e Qualidade da EMSERH.
Para o supervisor de Fisioterapia do Hospital Macrorregional Alexandre Mamede Trovão, em Coroatá, João Carlos Amorim Júnior, esse modelo de videoconferência dinamizou muito o trabalho. “Conseguimos manter contato direto com a EMSERH e compartilhar nossas experiências com colegas de outras unidades para trocar experiência. Isso auxilia na entrega ao paciente de uma assistência mais segura e eficiente”, analisou.
Daucyana Castro