Por Daucyana Castro
Ocorreu nesta quarta-feira (29), no auditório do Hospital Carlos Macieira, a entrega do Prêmio Magno Cruz, em homenagem à defesa dos direitos humanos. O evento é uma realização do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). Dois profissionais do Hospital de Cuidados Intensivos – HCI foram homenageados.
A premiação reconhece pessoa física (ou organização da sociedade civil) e instituições estatais que se destacaram com ações de promoção e amparo dos Direitos Humanos no Maranhão.
“Quero destacar o papel de vocês no sentido de manter a integridade do Sistema Único de Saúde durante esta pandemia, com todos os riscos que vocês sofrem nas unidades de saúde. Estamos fazendo aqui um reconhecimento público, não só da instituição, mas das pessoas que fazem a instituição”, disse o secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves.
Entre os homenageados estavam o diretor clínico do Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), Marcus Grangeiro, e a assistente social da mesma unidade, Maria Madalena Martins Barbosa. O hospital é referência no tratamento da Covid-19 no Maranhão e é administrado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).
“Esse é um prêmio de todos nós, de toda a rede EMSERH, não só do HCI. A gente vem lutando nesse embate contra a Covid-19 ao longo de quase dois anos e estamos nessa luta até hoje. Luta árdua, mas que vamos vencer aos poucos. Esse prêmio glorifica todo o trabalho de toda a equipe do HCI, de toda a EMSERH e de toda a equipe de saúde do Estado do Maranhão”, disse o diretor clínico do HCI, Marcus Grangeiro.
A assistente social do HCI Maria Madalena Martins Barbosa dedicou o prêmio à assistente social Lucineia Santos que faleceu este ano por Covid-19 e que trabalhava no HCI.
“Nossos desafios como assistentes sociais cresceram de forma avantajada nesta pandemia. Não bastava somente entender, mas também acolher. Somos a porta de entrada do hospital. Tudo passa pelo Serviço Social. Da admissão à alta, o óbito, tudo passa por nós. E em abril deste ano perdemos uma colega por Covid-19. E a ela também essa homenagem”, disse emocionada.
O prêmio celebra a memória de Magno Cruz, militante maranhense reconhecido nacionalmente pela sua combativa atuação no campo dos direitos humanos e na luta do movimento negro e quilombola.
Daucyana Castro