Por Daucyana Castro
Um ambulatório assistencial com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que compõem a Força Estadual de Saúde deve funcionar a partir desta quinta-feira (6) no município maranhense de Mirador, uma das localidades mais atingidas com as fortes chuvas dos últimos dias.
A cidade foi bastante atingida com as fortes chuvas. O rio Itapecuru subiu de nível e dividiu o local em três partes, deixando vários povoados isolados. Em Mirador, também foi identificado um número alto de pessoas com síndromes gripais. Daí a importância de uma ação emergencial no local.
“A Secretaria de Estado da Saúde por meio da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) providenciou o auxílio para o município de Mirador que está nesse estado de calamidade pública. Já enviamos todos os recursos humanos que dizem respeito ao acompanhamento assistencial, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da Força Estadual de Saúde. Enviamos também uma ambulância pra dar acesso aos povoados em regime de isolamento por causa da chuva e mais a parte de insumos e medicamentos”, explicou o presidente da EMSERH, Marcos Grande.
O período que compreende os meses de janeiro a maio costuma registrar aumento no número de síndromes gripais. Mas com as fortes chuvas, o período de pico foi antecipado. O presidente da EMSERH explica ainda que uma equipe da Força Estadual de Saúde também vai atuar nos povoados de Mirador que ficaram isolados.
“O município de Mirador tem um hospital que está em área isolada e atendendo pacientes. E o ambulatório que estamos montando de forma emergencial numa escola vai atender a outra área que está isolada e com um maior número de pessoas. A terceira área deve ser atendida por uma equipe da Força que vai até essa população que está isolada”, disse Marcos Grande.
UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPAs)
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também estão sendo reforçadas na capital para atendimento de síndromes gripais. Cerca de 80% dos pacientes atualmente que têm procurado as UPAs com alguma patologia são identificados com síndromes gripais leves. “Por isso, todas as unidades estão sendo reforçadas com mais médicos e estrutura externa, para que seja atendido de forma mais célere, medicado e encaminhado para tratamento em casa, sem necessidade de adentrar a unidade e se contaminar com outras doenças mais graves. Assim vamos enfrentar mais essas dificuldades mas com o mesmo empenho e responsabilidade na forma de tratar a saúde pública no nosso estado” finalizou Marcos Grande.
Daucyana Castro