Por Daucyana Castro
O Hemonúcleo de Caxias, equipamento que integra a rede estadual de saúde, iniciou nesta semana a produção de plaquetas, através da separação dos hemocomponentes. Com o investimento do Governo na aquisição de equipamentos para a oferta desse novo serviço, antes feito unicamente em São Luís, o banco de sangue passa a garantir mais agilidade no atendimento e redução de custos no transporte desse tipo de hemocomponente. O Hemonúcleo de Caxias atende unidades de saúde públicas de oito municípios da região dos Cocais.
“Conseguiremos atender com mais agilidade às demandas dos pacientes que realizam tratamento oncológico e de pacientes que precisam desses hemocomponentes. Nosso tempo de atendimento será mais ágil, vamos melhorar o tratamento terapêutico no Hospital Regional Dr. Everaldo Aragão e outros hospitais do município e unidades de cidades vizinhas”, afirmou a coordenadora do Hemonúcleo de Caxias, Vivianne Rodrigues Carvalho.
O concentrado de plaquetas é um hemocomponente derivado do fracionamento de uma bolsa de sangue. É utilizado em pacientes com sangramentos e com contagens de plaquetas inferiores a 50 mil. As plaquetas são importantes no controle de hemorragias quando acontecem lesões nos vasos sanguíneos. A vida útil do concentrado é de 5 dias. Para uma bolsa de concentrado de plaquetas suficiente para atender a um paciente com 70 kg, por exemplo, é necessário uso do sangue oriundo de no mínimo sete doadores de sangue, quando se faz uma coleta normal.
Pacientes com leucemia, hemorragias graves, e diminuição do número ou da qualidade das plaquetas, frequentemente necessitam desse componente sanguíneo. O fracionamento da bolsa de sangue no próprio Hemonúcleo de Caxias evitará que as plaquetas precisem ser levadas da capital para a região, descentralizando assim a assistência.
Os requisitos básicos para doação são: estar saudável, ter peso acima de 50 kg, apresentar documento com foto válido em todo o território nacional e idade entre 16 e 60 anos. O Hemonúcleo de Caxias foi inaugurado em 25 de novembro de 1988 e é gerenciado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).
Daucyana Castro