Por meio da 1ª Ação em Saúde, o Governo do Maranhão levou, nesta semana, atendimentos para o Residencial Jackson Lago, no bairro da Fé em Deus. A ação aconteceu no Centro de Iniciação ao Trabalho (CIT), das 8h às 16h, com serviços como avaliação nutricional, consulta de enfermagem, testes rápidos para detecção de doenças como sífilis, hepatites e HIV/aids, aferição de pressão e glicemia e consultas em clínica geral.
O estudante Lucas Cesar Soares dos Santos, 20 anos, aproveitou a iniciativa para consultar e fazer exames. “Fiz os testes rápidos e consultei com clínico geral e nutricionista. Eles me atenderam bem e rápido. A gente estava precisando e aqui é perto de casa, ajuda muito a gente. É muito bom ver esse trabalho dentro da nossa comunidade”, disse.
A ação é fruto de uma parceria com as Secretarias de Estado da Saúde (SES), Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Secretaria de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres) e Secretaria de Igualdade Racial (SEIR). Os serviços em saúde foram executados pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).
“É uma ação diferente, envolvendo várias secretarias, com o objetivo de trazer saúde para próximo da população do Residencial Jackson Lago, que foi um condomínio entregue no Governo Flávio Dino. A ideia é usar um equipamento que promove a integração profissional e cultural da comunidade e que fica ao lado do residencial e fazer uma espécie de mesclagem de políticas públicas com diversos tipos de serviços de saúde. Sempre no sentido de atender as pessoas e, se caso precisar de um atendimento mais especializado, podermos direcionar para algumas das nossas unidades”, explicou o presidente da EMSERH, Marcos Grande.
A coordenadora pedagógica do Centro de Iniciação ao Trabalho da Fé em Deus, Karina Fonseca Muniz, elogiou a iniciativa, pois a pandemia distanciou as pessoas dos postos de saúde. “A comunidade da Fé em Deus tem mais de 50 mil famílias. Trazendo uma ação como esta para a comunidade, que não deixa de estar em vulnerabilidade social, você evita que essa população se desloque e tenha gastos com transporte. Isso dá oportunidade dessas pessoas adentrarem a rede pública de atendimento em saúde”, comentou.
Edna Maria tem 26 anos, três filhos e mora no bairro da Fé em Deus. Ela elogiou a iniciativa. “Achei bom porque é difícil para a gente ir para o posto e eu tenho três crianças que não tenho com quem deixar. Eu trouxe meu filhos no pediatra e eu consultei também”, contou.
A chefe do Departamento de Organização Social da Secid, Danielle de Andrade, agradeceu a parceria com as outras secretarias e a EMSERH. “Não é só a obra de infraestrutura, pintura; são políticas públicas dentro do residencial. E, com essas parcerias, buscamos esse atendimento. Não é fácil atualmente chegar num posto, às vezes enfrentar filas ou demora. Então essa ação foi muito especial e agradecemos esse suporte, que permite, se for necessário, encaminhar essas pessoas para um hospital ou uma unidade. Obrigada por terem abraçado nossa ideia”, frisou.
Eduardo Ericeira