Com o intuito de fortalecer a vigilância dos agravos de notificação compulsória no Maranhão, o Governo do Estado, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen-MA) realizou, na quarta-feira (11), uma reunião de alinhamento do fluxo de amostras encaminhadas ao Lacen, através da Rede de Laboratórios do Estado.
Participaram os colaboradores dos setores administrativos, de biologia molecular, da qualidade e da rede de laboratórios do Lacen-MA, além de representantes da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), da Secretaria Adjunta de Atenção Primária e Vigilância em Saúde/SES e dos institutos Acqua, ABEAS e INVISA.
“Propusemos esse encontro para entender a necessidade real de cada instituição e auxiliar nesse alinhamento de fluxo na consolidação dessa rede de laboratórios”, ressaltou a coordenadora dos Serviços de Acompanhamento da Rede de Laboratórios do Lacen-MA, Lécia Cosme.
O gerente de Gestão da Qualidade da EMSERH, Moisés Serra, enfatiza a importância de momentos como esses, que permitem um alinhamento dos fluxos e também tira dúvidas das unidades de saúde em relação a envios de amostras ao Lacen. “Por isso essas reuniões são importantes, para conhecer melhor a necessidade de cada um, e melhorar cada vez mais essa comunicação entre as unidades de saúde”, disse.
A vigilância laboratorial define estratégias adotadas em todo o estado, por isso é essencial que se tenha um monitoramento adequado em relação aos agravos, como explica o diretor geral do Lacen-MA, Lídio Gonçalves Neto.
“O Lacen-MA tem um papel de estar sempre vigilante, monitorando os casos de acordo com os agravos. Para isso é importante que se tenha as informações corretas, e que os dados sejam enviados para a gente. O fato de não notificar o Lacen é um problema sério para o estado, pois afeta todo o trabalho de prevenção, vacinação e até um tratamento adequado”, frisou.
De acordo com a Portaria n° 3418 de 31 de agosto de 2022 do Ministério da Saúde, entre as doenças que necessitam de notificação imediata, estão: Febre Amarela, Sarampo, Rubéola, Varíola, Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus, Dengue com complicações, Raiva Humana, Influenza humana por novo subtipo e Chikungunya.
Eduardo Ericeira