Com o intuito de oferecer assistência completa ao paciente com a Covid-19, o Hospital de Campanha de São Luís adota a metodologia Fast Track, modelo de atendimento mais completo que busca reduzir o tempo de espera dos pacientes. Oferecendo em um mesmo local testagem, serviços de apoio diagnóstico, exames de imagem e laboratoriais, internação, caso seja necessário e medicação para tratamento residencial em casos leves da doença, a metodologia possibilita mais eficiência no atendimento.
O secretário adjunto da Assistência à Saúde da SES, Carlos Vinícius, explica que o Fast Track funciona como uma medida rápida e completa no atendimento do paciente com a Covid-19, na região metropolitana de São Luís.
“O paciente que chega em uma Unidade de Pronto Atendimento é atendido, avaliado por um médico da equipe e encaminhado posteriormente para o Hospital de Campanha onde ele faz o Fast Track. Se ele precisa de teste é realizada a testagem, ele também faz os serviços de apoio diagnóstico, exames de imagem e laboratoriais. Posteriormente, se necessitar de internação já fica internado, caso contrário tem alta com as orientações necessárias e assim fechamos toda a cadeia de atendimento para esse paciente”, conta o secretário adjunto Carlos Vinícius.
O fluxo de atendimento continua tendo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) como portas de entrada. As unidades referência na região metropolitana de São Luís são as UPAs do Itaqui-Bacanga, Vinhais, Cidade Operária, Araçagi e Maiobão.
De acordo com o diretor-administrativo do Hospital de Campanha, Bruno Ricardo Pinto Pereira, a unidade de saúde funciona 24h por dia e dispõe ainda de um ambulatório, o que otimiza o atendimento que é realizado de forma completa em apenas um dia.
“Nosso principal objetivo é desafogar a demanda das UPAs que atendem aos casos do novo coronavírus na Grande Ilha. Reservamos algumas alas do hospital de campanha, que ficam distantes da área de internação para que esses outros pacientes fiquem em observação. O paciente chega e é prontamente atendido pelo médico e, se necessário, já faz medicação e os exames”, afirma o diretor.
O gestor complementa. “Caso ele se sinta bem ao final do dia ele recebe alta ambulatorial, se não, pede-se a internação, ainda que seja para observação de algum motivo que o médico ache suspeito e na avaliação dele corra o risco de agravar, até a identificação da melhora desse quadro”, pontua o diretor-administrativo do Hospital de Campanha, Bruno Ricardo Pinto Pereira.
Mais de 300 profissionais atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus no Hospital de Campanha, equipes multidisciplinares que incluem médicos especializados, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. Desde o início do funcionamento, em maio deste ano, mais de mil pessoas já foram atendidas na unidade que dispõe de 200 leitos.
FONTE: SES
Eduardo Ericeira