Com 186 leitos de enfermaria e 14 de estabilização, o Hospital de Campanha de São Luís tem cumprido um importante papel na luta contra a Covid-19 no Maranhão. Para garantir a segurança sanitária da área e evitar a contaminação, a unidade tem adotado uma série de medidas como o descarte adequado do lixo e outros procedimentos seguros para garantir que o hospital não ofereça riscos para os moradores de áreas vizinhas.
“No protocolo do Covid, todo lixo infectante vai em um saco em cores separadas. Esse saco é separado e vai para dentro de uma bombona de lixo, localizada em um contêiner na área externa, também fechado, com ventilação adequada, piso lavável com os produtos apropriados para a gente garantir a desinfecção do local. E essa coleta também é feita de forma especial por uma empresa que só faz coleta de lixo infectante”, conta o gerente de Logística da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), Leonardo Matos.
O gerente acrescenta que há também toda uma preocupação com o transporte do lixo. “Depois de coletado, esse lixo vai para o incinerador e segue o processo que tem que seguir. Mas existe toda a preocupação de não ter transbordo, de não cair. A bombona tem que estar lacrada, o saco também. É um fluxo totalmente diferenciado”, detalha.
A localização do hospital em uma área interna também contribui para que a unidade seja considerada segura. “O Hospital de Campanha está em uma área interna, totalmente isolado. Temos a vigilância para não deixar ninguém adentrar. Então, a gente tem a preocupação da vigilância e da porta fechada do abrigo também para ninguém mexer nesse lixo”, acrescenta Leonardo Matos.
Inaugurado no último dia 18 para desafogar, principalmente, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital de Campanha funciona no Multicenter Negócios e Eventos, do Sebrae.
“Ele é estratégico porque, além de dar suporte e proteção para a nossa população, ele serve para que as nossas unidades que são portas de entrada para casos da Covid-19 comecem a ser liberadas para as outras enfermidades”, ressalta Marcos Grande, presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), que administra o hospital.
Daucyana Castro