Por Vanessa Ribeiro
A primeira Oficina de ‘Atos e Reações Transfusionais’ reuniu, esta semana, enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham no Hospital da Ilha. O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar) capacitou os profissionais que trabalham diretamente com os pacientes no momento da transfusão de sangue.
“Oficinas como essa são extremamente necessárias, tendo em vista a demanda que a gente já tem aqui no hospital, que só está crescendo. Se capacitar em relação às transfusões, ao manejo com os hemocomponentes, hemoconcentrados, é de grande valia, pois aqui temos pacientes de todas as idades e com vários diagnósticos e a grande maioria precisa de transfusão”, destacou a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do Hospital da Ilha, Julianne da Silva.
A oficina foi ministrada pelo coordenador da área de Imuno-Hematologia do Hemomar, José de Jesus Marques, que falou sobre as principais reações adversas na hora da transfusão e como agir em cada caso.
“Toda vez que um paciente faz uma transfusão de sangue existe uma probabilidade de ter uma reação adversa e é justamente sobre essas reações que falamos. É extremante importante que os profissionais sejam qualificados para se o paciente apresentar alguma reação em decorrência da bolsa transfundida, estejam aptos a diferenciar que tipo de reação está acontecendo e poderem agir rapidamente”, frisou.
A Agência Transfusional do Hospital da Ilha realiza todos os testes pré-transfusionais e tem capacidade de atender toda a demanda da unidade. Atualmente, são disponibilizadas, em média, 150 bolsas de sangue por mês.
“Nossa unidade transfusional é considerada uma das quatro melhores do estado, segundo o Hemomar. Isso mostra que o trabalho está sendo bem feito e a gente vem seguindo todos os protocolos e exigências. É por isso que promovemos momentos como esse de capacitação, para manter um serviço de excelência aos nossos usuários”, ressaltou o coordenador da Agência Transfusional do Hospital da Ilha, Erisson Cardoso.
A enfermeira Juliana Câmara destacou a importância da capacitação. “A oficina visa a melhoria e qualidade da assistência aos nossos pacientes. Quando detectada ausência de registro de reações, o enfermeiro e o técnico de enfermagem precisam saber quais as suas funções durante o ato transfusional e o que deve ser feito em relação ao registro, isso para melhorar a qualidade desses registros”, pontuou.
O Hospital da Ilha, unidade que integra a rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), é gerenciado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh).
Daucyana Castro